quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Material Reciclado

Material Reciclado





A coleta seletiva faz parte do programa , que promove a inclusão socioambiental dos catadores informais. O objetivo de levar  importância desse trabalho


Parece óbvio, mas infelizmente não é bem assim. Jogar lixo na rua ainda é um costume.

. A falta de consciência de um ato sujo como esse atinge a todas as camadas e faixas etárias da população. Restos do lanchinho rápido, maços de cigarro e outras embalagens, folhas de papel e até latas de refrigerantes voam de ônibus lotados e carros importados dia e noite pela cidade. Não há campanha de conscientização capaz de mudar esta ignorância rotineira. Há, inclusive, leis que preveem multa aos infratores. Os problemas começam no texto das próprias leis, que punem os infratores apenas pelo mal que estes causam a outras pessoas – como sujá-las ou levá-las a tropeçar,



por exemplo. pig-thumb1
O meio-ambiente, a saúde pública e as frequentes enchentes — quando não causadas, são pelo menos bastante agravadas pela prática irresponsável — não são levados em consideração. Sem falar no trabalho extra que tem o pessoal da limpeza urbana, que poderia estar recolhendo mais lixo das residências e empresas, em vez de ter que perder tempo com o rastro sujo de pessoas egoístas, irresponsáveis, inconsequentes e preguiçosas, já que não custa nada guardar o lixo até encontrar um recipiente adequado para depositá-lo. Ninguém joga lixo no chão da sala de casa ou do escritório, mas é comum encontrar restos da presença de pessoas nas ruas, calçadas, praias, rios, florestas e



            
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parques

Ao passar por locais imundos e fedorentos como esse aí do lado, ninguém gosta. Mesmo assim, poucos são os que pensam nas consequências de suas próprias atrocidades ao jogar os detritos de seu consumo diário na sua cidade. Ao povo falta educação, consciência, responsabilidade social e ambiental. Significa dizer que o cidadão de hoje não está nem aí para a vida que levarão seus próprios filhos, netos, bisnetos… a lei que vigora é a do menor esforço, a da praticidade e do conforto. Pra que guardar esta embalagem, esta lata aqui no meu carro, aqui no ônibus ou aqui na minha mão. Detona logo isso aí no chão mesmo! Este post, no entanto, não é pra estas pessoas. É pra você, garoto ou garoto, senhor ou senhora, que tem consciência do mundo que estamos construindo para os que você mais ama nesta vida ao nos negarmos a pensar e a agir. Aja localmente. Fale com o poder público no seu bairro, na sua cidade, no seu estado. Conscientize sua familia, seus amigos e colegas de trabalho, de escola ou de faculdade. Ensine-os a cuidar do nosso planeta para o bem das gerações futuras.


Os perigos associados ao lixo têm outras conseqüências, além de prejudicar a saúde. O solo impregnado, ao ser lavado pelas chuvas, pode atingir o lençol freático e contaminar toda a água do subsolo. É capaz também de poluir rios e lagos e tornar toda a água do planeta imprópria para o consumo humano.

Se você que se preocupa tanto com o emprego do gari, por que num se preocupa também com o emprego do coveiro? É... o coveiro, tá lá esperando você para não perder o emprego. Que tal mandar cavar uma covinha pra você? ...assim você estaria deixando as ruas mais limpas, e daria mais trabalho para os coveiros.

No dia em que o homem se tornar inteligente, tais coisas mudam!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012

Coletiva Seletiva



AMBRASUS - 02/08/2012

Convite:COMUNIDADE SOBRE COLETA SELETIVA.

SAUDAÇÕES A TODOS,

IMPORTÂNCIA DE IMPLANTAR A COLETA SELETIVA;

A coleta seletiva e a reciclagem de resíduos são uma solução indispensável, por permitir a redução do volume de lixo para disposição final em aterros e incineradores. Não é a única forma de tratamento e disposição: exige o complemento das demais soluções.

O fundamento deste processo é a separação, pela população, dos materiais recicláveis (papéis, vidros, plásticos e metais) do restante do lixo, que é destinado a aterros ou usinas de compostagem.

A implantação da coleta seletiva começa com uma experiência-piloto, que vai sendo ampliada aos poucos. O primeiro passo é a realização de uma campanha informativa junto à população, convencendo-a da importância da reciclagem e orientando-a para que separe o lixo em recipientes para cada tipo de material.

É aconselhável distribuir à população, ao menos inicialmente, recipientes adequados à separação e ao armazenamento dos resíduos recicláveis nas residências (normalmente sacos de papel ou plástico).

A instalação de postos de entrega voluntária em locais estratégicos possibilita a realização da coleta seletiva em locais públicos. A mobilização da sociedade, a partir das campanhas, pode estimular iniciativas em conjuntos habitacionais, shopping centers e edifícios comerciais e públicos.

Deve-se elaborar um plano de coleta, definindo equipamentos e periodicidade de coleta dos resíduos. A regularidade e eficácia no recolhimento dos materiais são importantes para que a população tenha confiança e se disponha a participar. Não vale a pena iniciar um processo de coleta seletiva se há o risco de interrompê-lo, pois a perda de credibilidade dificulta a retomada.

Finalmente, é necessária a instalação de um centro de triagem para a limpeza e separação dos resíduos e o acondicionamento para a venda do material a ser reciclado.

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

O que é Economia Solidária




A Economia Solidária pode ser definida em três dimensões:
  • Economicamente, é um jeito de fazer a atividade econômica de produção, oferta de serviços, comercialização, finanças ou consumo baseado na democracia e na cooperação, o que chamamos de autogestão: ou seja, na Economia Solidária não existe patrão nem empregados, pois todos os/as integrantes do empreendimento (associação, cooperativa ou grupo) são ao mesmo tempo trabalhadores e donos.
  • Culturalmente, é também um jeito de estar no mundo e de consumir (em casa, em eventos ou no trabalho) produtos locais, saudáveis, da Economia Solidária, que não afetem o meio-ambiente, que não tenham transgênicos e nem beneficiem grandes empresas. Neste aspecto, também simbólico e de valores, estamos falando de mudar o paradigma da competição para o da cooperação de da inteligência coletiva, livre e partilhada.
  • Politicamente, é um movimento social, que luta pela mudança da sociedade, por uma forma diferente de desenvolvimento, que não seja baseado nas grandes empresas nem nos latifúndios com seus proprietários e acionistas, mas sim um desenvolvimento para as pessoas e construída pela população a partir dos valores da solidariedade, da democracia, da cooperação, da preservação ambiental e dos direitos humanos.
A economia solidária é praticada por milhões de trabalhadoras e trabalhadores de todos os extratos, incluindo a população mais excluída e vulnerável, organizados de forma coletiva gerindo seu próprio trabalho, lutando pela sua emancipação em milhares de empreendimentos econômicos solidários e garantindo, assim, a reprodução ampliada da vida nos setores populares.

São iniciativas de projetos produtivos coletivos, cooperativas populares, cooperativas de coleta e reciclagem de materiais recicláveis, redes de produção, comercialização e consumo, instituições financeiras voltadas para empreendimentos populares solidários, empresas autogestionárias, cooperativas de agricultura familiar e agroecologia, cooperativas de prestação de serviços, entre outras, que dinamizam as economias locais, garantem trabalho digno e renda às famílias envolvidas, além de promover a preservação ambiental.

Além disso, a economia solidária se expressa em organização e conscientização sobre o consumo responsável, fortalecendo relações entre campo e cidade, entre produtores e consumidores, e permitindo uma ação mais crítica e pró-ativa dos consumidores sobre qualidade de vida, de alimentação e interesse sobre os rumos do desenvolvimento relacionados à atividade econômica.